quarta-feira, 20 de setembro de 2017

SOLTA A CORDA

PRECISAMOS POR EM PRATICA O QUE DIZ ESTA MENSAGEM






 Percebo que muitas vezes, ficamos presos a coisas ou situações que não nos acrescentam nada, muitas vezes nos impedem de seguir em frente. Precisamos ter em mente que o que não nos agrega não nos pode fazer parar.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

EDUCAÇÃO ESPECIAL






A cena em que o pai briga com Ishaan, pois acredita que ele tem preguiça de estudar, depois a cena dos pais, na escola conversando com as professoras, uma diz que ele repete sempre os mesmos erros a outra diz que ele sempre pede para tomar água ou ir ao banheiro. Percebe-se que ele demonstra estar assustado semcompreender o que está acontecendo, sem ninguém que o entenda.
Como na vida real, este filme mostra a família que não entende a dificuldade do filho e não percebe que ele precisa de ajuda e ser tratado com sua diversidade, mas não como se fosse incapaz, pois ele tem um desenvolvimento diferente, mas tem habilidades que precisam ser respeitadas e incentivadas, pois ele se destaca no que gosta. Colocado na escola já com rótulos dados pela família a escola só alimentou o que a família tinha repassado sem ver que ele tinha deficiência e só precisava ser visto como uma criança que tem sua identidade e Como na maioria das vezes o professor percebe e procura fazer a diferença para direcionar suas aprendizagens transformando seu dia a dia mais prazeroso.
Muitos educadores não se sentem preparados porque se tratando de alunos especiais é necessário um trabalho conjunto e muitas vezes não temos. A falta de capacitação matérias didáticos e sala de aula de AEE(Atendimento Educacional Especializado) são alguns dos requisitos. Torna-se necessário encontrar meios e soluções para atender esses alunos, sabendo que será um desafio para ambos professor aluno mas também será uma oportunidade de aprender a conviver e lidar com adversidade e o preconceito.
Inclusão é basicamente a ação de incluir, não implica apenas os alunos com deficiências, mas respeitar a diversidade. Infelizmente nos dias de hoje, ainda existe preconceito, não apenas por etnias, mas por tudo que seja diferente e não tenha um padrão que muitas vezes são determinados pela mídia. Mas para que aconteça de maneira mais legitima possível, todos devam ser incluídos sem distinção. As formas que o professor age, interferem na forma que os alunos interagem entre eles.
Para que a inclusão e diversidade aconteçam de forma real, necessita ainda de muito trabalho. Quando é preciso falar diversas vezes e insistir sobre a inclusão e a diversidade é porque isso ainda não ocorre, é algo que parece ser internalizado.
Penso que é importante a escola desenvolver as práticas pedagógicas referentes à identidade ética racial. Conversar sobre a diversidade, mas necessário à ajuda da família. Um exemplo, observando o censo escolar, os pais de minhas alunas negras assinalaram “não declarado”. Se os pais não consideram os filhos negros, como a escola poderá fazer o contrario? Estamos em uma é necessário ter muito cuidado com o que se diz. Hoje tudo é motivo para ações judiciais, estamos sempre “pisando em ovos”. Se família e escola trabalharem juntos, talvez acabassem com qualquer tipo de  intolerância.
      O papel da escola é ensinar e não educar. Mas estamos em uma era que os valores estão invertidos, onde amamos coisas e usamos pessoas. O mais importante é ter e não ser, por mais que a escola promova esse tipo de discussões, ela sozinha não poderá combater tanta intolerância e por isso essa discussão tem que continuar “lá em casa”. Os alunos são transitórios, filhos são para sempre. Palavras ensinam, mas exemplos arrastam.
Os alunos com a deficiência constituem uma grande preocupação para os educadores inclusivos. Sabemos que a maioria dos que fracassam na escola são alunos que não vêm do ensino especial, mas que possivelmente acabarão nele! (Mantoan, 1999). para os defensores da inclusão escolar é indispensável que os estabelecimentos de ensino eliminem barreiras arquitetônicas e adotem práticas de ensino adequadas às diferenças dos alunos em geral, oferecendo alternativas que contemplem a diversidade, além de recursos de ensino e equipamentos especializados que atendam a todas as necessidades educacionais dos educandos, com ou sem deficiências, mas sem discriminações (Mantoan, 1999, 2001; Forest, 1985). Todos os níveis dos cursos de formação de professores devem sofrer modificações nos seus currículos, de modo que os futuros professores aprendam práticas de ensino adequadas às diferenças. O acesso a todas as séries do ensino fundamental (obrigatório) deve ser incondicionalmente garantido a todos. Para tanto, os critérios de avaliação e de promoção, com base no aproveitamento escolar e previstos na LDB de 1996 (art. 24), devem ser reorganizados, de forma a cumprir os princípios constitucionais da igualdade de direito ao acesso e à permanência na escola básica, bem como do acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um. Os serviços de apoio especializados, tais como os de intérpretes de língua de sinais, aprendizagem do sistema braile e outros recursos especiais de ensino e de aprendizagem, não substituiriam, como ainda ocorre hoje, as funções do professor responsável pela sala de aula da escola comum. As creches e escolas de educação infantil, dentro de sua atual e reconhecida função de cuidar e educar, não podem mais deixar de receber crianças PNEE(Portadores de Necessidades Educacionais Especiais), a partir de zero anos (art. 58, parágrafo 3º, LDB c.c. o art. 2º, inciso I, alínea “a”, da Lei nu 7.853/89), oferecendo-lhes cuidados diários que favoreçam sua estimulação precoce, sem prejuízo dos atendimentos clínicos individualizados, que, se não forem realizados no mesmo ambiente, devem ser disponibilizados por meio de convênios, para sua facilitação. Como se esses motivos não bastassem para que a inclusão escolar revirasse o nosso quadro educacional de cabeça para baixo, a fim de que o conhecêssemos pelo avesso, temos ainda de considerar a organização pedagógica de nossas escolas.