segunda-feira, 20 de novembro de 2017

TESTE PIAGETIANO






 Fiz este teste com minha aluna Isadora de 5 anos, na  escola de educação infantil Vó Pedra.




Achei muito interessante a maneira de avaliação, claro que foi o primeiro e que tenho que aperfeiçoar muito, mas gostei muito.

Minha aluna está no estágio Pré-operatório.

Os Estágios Cognitivos Segundo Piaget
Piaget, quando descreve a aprendizagem, tem um enfoque diferente do que normalmente se atribui à esta palavra. Piaget separa o processo cognitivo inteligente em duas palavras : aprendizagem e desenvolvimento. Para Piaget, segundo MACEDO (1994), a aprendizagem refere-se à aquisição de uma resposta particular, aprendida em função da experiência, obtida de forma sistemática ou não. Enquanto que o desenvolvimento seria uma aprendizagem de fato, sendo este o responsável pela formação dos conhecimentos.
Piaget, quando postula sua teoria sobre o desenvolvimento da criança, descreve-a, basicamente, em 4 estados, que ele próprio chama de fases de transição (PIAGET, 1975). Essas 4 fases são :
  • Sensório-motor (0 – 2 anos);
  • Pré-operatório ( 2 – 7,8 anos);
  • Operatório-concreto ( 8 – 11 anos);
  • Operatório-formal (8 – 14 anos);
Sensório-motor
Neste estágio, a partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio (LOPES, 1996). Também é marcado pela construção prática das noções de objeto, espaço, causalidade e tempo (MACEDO, 1991). Segundo LOPES, as noções de espaço e tempo são construídas pela ação, configurando assim, uma inteligência essencialmente prática.
Conforme MACEDO (1991, p. 124) é assim que os esquemas vão "pouco a pouco, diferenciando-se e integrando-se, no mesmo tempo em que o sujeito vai se separando dos objetos podendo, por isso mesmo, interagir com eles de forma mais complexa." Nitzke et alli (1997b) diz-se que o contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Exemplos:
O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
Pré-operatório
É nesta fase que surge, na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação (PIAGET e INHELDER, 1982), e esta substituição é possível, conforme PIAGET, graças à função simbólica. Assim este estágio é também muito conhecido como o estágio da Inteligência Simbólica.
Contudo, MACEDO (1991) lembra que a atividade sensório-motor não está esquecida ou abandonada, mas refinada e mais sofisticada, pois verifica-se que ocorre uma crescente melhoria na sua aprendizagem, permitindo que a mesma explore melhor o ambiente, fazendo uso de mais e mais sofisticados movimentos e percepções intuitivas.
A criança deste estágio:
  • É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
  • Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês").
  • Já pode agir por simulação, "como se".
  • Possui percepção global sem discriminar detalhes.
  • Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.


Exemplos:
Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.
Operatório-concreto
Conforme Nitzke et alli (1997b), neste estágio a criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, ..., sendo então capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Apesar de não se limitar mais a uma representação imediata, depende do mundo concreto para abstrair.
Um importante conceito desta fase é o desenvolvimento da reversibilidade, ou seja, a capacidade da representação de uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada.
Exemplos:
Despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.
Operatório-formal
Segundo WADSWORTH (1996) é neste momento que as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento. A representação agora permite à criança uma abstração total, não se limitando mais à representação imediata e nem às relações previamente existentes. Agora a criança é capaz de pensar logicamente, formular hipóteses e buscar soluções, sem depender mais só da observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
Exemplos:

Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

SOMOS TODOS IGUAIS

Somos todos diferentes, e ao mesmo tempo as pessoas lutam por igualdade, sem respeitar a individualidade de cada um. Precisamos olhar e ver o próximo. Até mesmo em casa os pais muitas vezes não prestam atenção nos filhos em suas necessidades em seus pedidos de socorro. Muitas crianças só recebem ajuda após interferência do professor, que percebe suas limitações e chama a família para que procure um atendimento especializado para ajudar o desenvolvimento da criança.
Dislexia em muitas famílias é visto como no filme o aluno desinteressado ( burro ) e os pais castigam e humilham a criança sem perceber que isso só deixa a criança mais insegura.
Na área da educação percebo que somos aprendizes, que cada aluno nos apresenta suas dificuldades, seus medos, suas habilidades e até seus problemas sociais e familiares, passamos muitas vezes a ser seus protetores.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

SOLTA A CORDA

PRECISAMOS POR EM PRATICA O QUE DIZ ESTA MENSAGEM






 Percebo que muitas vezes, ficamos presos a coisas ou situações que não nos acrescentam nada, muitas vezes nos impedem de seguir em frente. Precisamos ter em mente que o que não nos agrega não nos pode fazer parar.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

EDUCAÇÃO ESPECIAL






A cena em que o pai briga com Ishaan, pois acredita que ele tem preguiça de estudar, depois a cena dos pais, na escola conversando com as professoras, uma diz que ele repete sempre os mesmos erros a outra diz que ele sempre pede para tomar água ou ir ao banheiro. Percebe-se que ele demonstra estar assustado semcompreender o que está acontecendo, sem ninguém que o entenda.
Como na vida real, este filme mostra a família que não entende a dificuldade do filho e não percebe que ele precisa de ajuda e ser tratado com sua diversidade, mas não como se fosse incapaz, pois ele tem um desenvolvimento diferente, mas tem habilidades que precisam ser respeitadas e incentivadas, pois ele se destaca no que gosta. Colocado na escola já com rótulos dados pela família a escola só alimentou o que a família tinha repassado sem ver que ele tinha deficiência e só precisava ser visto como uma criança que tem sua identidade e Como na maioria das vezes o professor percebe e procura fazer a diferença para direcionar suas aprendizagens transformando seu dia a dia mais prazeroso.
Muitos educadores não se sentem preparados porque se tratando de alunos especiais é necessário um trabalho conjunto e muitas vezes não temos. A falta de capacitação matérias didáticos e sala de aula de AEE(Atendimento Educacional Especializado) são alguns dos requisitos. Torna-se necessário encontrar meios e soluções para atender esses alunos, sabendo que será um desafio para ambos professor aluno mas também será uma oportunidade de aprender a conviver e lidar com adversidade e o preconceito.
Inclusão é basicamente a ação de incluir, não implica apenas os alunos com deficiências, mas respeitar a diversidade. Infelizmente nos dias de hoje, ainda existe preconceito, não apenas por etnias, mas por tudo que seja diferente e não tenha um padrão que muitas vezes são determinados pela mídia. Mas para que aconteça de maneira mais legitima possível, todos devam ser incluídos sem distinção. As formas que o professor age, interferem na forma que os alunos interagem entre eles.
Para que a inclusão e diversidade aconteçam de forma real, necessita ainda de muito trabalho. Quando é preciso falar diversas vezes e insistir sobre a inclusão e a diversidade é porque isso ainda não ocorre, é algo que parece ser internalizado.
Penso que é importante a escola desenvolver as práticas pedagógicas referentes à identidade ética racial. Conversar sobre a diversidade, mas necessário à ajuda da família. Um exemplo, observando o censo escolar, os pais de minhas alunas negras assinalaram “não declarado”. Se os pais não consideram os filhos negros, como a escola poderá fazer o contrario? Estamos em uma é necessário ter muito cuidado com o que se diz. Hoje tudo é motivo para ações judiciais, estamos sempre “pisando em ovos”. Se família e escola trabalharem juntos, talvez acabassem com qualquer tipo de  intolerância.
      O papel da escola é ensinar e não educar. Mas estamos em uma era que os valores estão invertidos, onde amamos coisas e usamos pessoas. O mais importante é ter e não ser, por mais que a escola promova esse tipo de discussões, ela sozinha não poderá combater tanta intolerância e por isso essa discussão tem que continuar “lá em casa”. Os alunos são transitórios, filhos são para sempre. Palavras ensinam, mas exemplos arrastam.
Os alunos com a deficiência constituem uma grande preocupação para os educadores inclusivos. Sabemos que a maioria dos que fracassam na escola são alunos que não vêm do ensino especial, mas que possivelmente acabarão nele! (Mantoan, 1999). para os defensores da inclusão escolar é indispensável que os estabelecimentos de ensino eliminem barreiras arquitetônicas e adotem práticas de ensino adequadas às diferenças dos alunos em geral, oferecendo alternativas que contemplem a diversidade, além de recursos de ensino e equipamentos especializados que atendam a todas as necessidades educacionais dos educandos, com ou sem deficiências, mas sem discriminações (Mantoan, 1999, 2001; Forest, 1985). Todos os níveis dos cursos de formação de professores devem sofrer modificações nos seus currículos, de modo que os futuros professores aprendam práticas de ensino adequadas às diferenças. O acesso a todas as séries do ensino fundamental (obrigatório) deve ser incondicionalmente garantido a todos. Para tanto, os critérios de avaliação e de promoção, com base no aproveitamento escolar e previstos na LDB de 1996 (art. 24), devem ser reorganizados, de forma a cumprir os princípios constitucionais da igualdade de direito ao acesso e à permanência na escola básica, bem como do acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um. Os serviços de apoio especializados, tais como os de intérpretes de língua de sinais, aprendizagem do sistema braile e outros recursos especiais de ensino e de aprendizagem, não substituiriam, como ainda ocorre hoje, as funções do professor responsável pela sala de aula da escola comum. As creches e escolas de educação infantil, dentro de sua atual e reconhecida função de cuidar e educar, não podem mais deixar de receber crianças PNEE(Portadores de Necessidades Educacionais Especiais), a partir de zero anos (art. 58, parágrafo 3º, LDB c.c. o art. 2º, inciso I, alínea “a”, da Lei nu 7.853/89), oferecendo-lhes cuidados diários que favoreçam sua estimulação precoce, sem prejuízo dos atendimentos clínicos individualizados, que, se não forem realizados no mesmo ambiente, devem ser disponibilizados por meio de convênios, para sua facilitação. Como se esses motivos não bastassem para que a inclusão escolar revirasse o nosso quadro educacional de cabeça para baixo, a fim de que o conhecêssemos pelo avesso, temos ainda de considerar a organização pedagógica de nossas escolas.


segunda-feira, 10 de julho de 2017

APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS - PROJETO EM AÇÃO

Começou as apresentações: As duas primeiras foram na sala de Vídeo.

Primeiro grupo das flores.



                   O grupo iniciou com um vídeo (flores de roberto Carlos) o que me chamou a atenção, pois são meninas muito novas para esse conhecimento. No momento da pergunta, indaguei quem colocou a música e porque? A aluna Cauane disse que achou a música linda e que falava do tema delas. A professora Ana concluiu que tem um trabalho com a turma de conhecer todos os ritmos e músicas e que a turma é bem receptiva para as descobertas.


Os colegas prestavam atenção:

                                          As meninas usaram   * o vidéo ;
                                                                            * poemas;
                                                                            * texto;
                                                                            * Um vaso com plantinhas e
                                                                            *Plaquinhas;


Segundo grupo Solo



                       Este grupo apresentou um vídeo da EMBRAPA sobre o solo.
                                         
                                       Continuamos o trabalho na sala de aula.
Complemento da apresentação eles esqueceram de levar o aquário com diversos tipos de solo para a sala do vídeo.

                                TIPOS DE SOLO




Terceiro grupo xixi do rato

                     Este grupo parecia envergonhado, mas leram a pesquisa e apresentaram para os colegas o mapa conceitual, percebi que eles realmente pesquisaram e sabiam do que estavam falando.




Uma parte da pesquisa



                   O mapa conceitual feito por eles, foi apresentado aos colegas, de classe em classe, para que todos apreciassem.


Quarto grupo Planetas

O grupo fez uma ótima pesquisa e uma maquete para ilustrar aos colegas a colocação dos planetas.




Descobri que Marte é o único planeta que muda de cor, pode ser verde ou vermelho de acordo com a mudança do clima .
                                                    Pesquisei para confirmar a informação


Quinto grupo Reciclagem

Os alunos fizeram o desenho de uma usina de reciclagem, falaram sobre os tipos de lixo e a importância de reciclar.



                                               Este é um helicóptero de material reciclado, feito pelos alunos.
   

                               Esta é a banca que ajudou na avaliação dos trabalhos desde a escolha dos assuntos até a apresentação.




A turma estava atenta as apresentações dos trabalhos.



Eu e a professora Ana deixamos uma lembrança(um cartãozinho e um chocolate) para cada aluno pelo apoio e carinho que demonstraram com o trabalho.

Recebi um mimo da turma, adorei,  Cauan entregou em nome da turma.


Adorei está experiencia do trabalho feito na turma de uma colega.


OBRIGADA PELA PARCERIA!

segunda-feira, 3 de julho de 2017

DINÂMICA

DINÂMICA FEITA EM AULA

Uma ótima aula , onde cada grupo colocou seus conhecimentos e suas vivencias nas escolas em que trabalham ou trabalharam.

Nosso grupo.




Trabalho das colegas.





segunda-feira, 26 de junho de 2017

ESTE DIA RENDEU




                       No primeiro momento no auditório respondemos um questionário,

                 No segundo momento no laboratório, Simone esclareceu dúvidas, Explicou o workshop.


Eu e Ana,


conseguimos fazer algumas alterações em nosso blog

Os alunos nos sugeriram que o nome poderia ficar como se fosse grafite, hoje conseguimos,

respondemos a tabela do seminário integrador,

Fomos as ultimas a sair da sala. Esta foto foi o máximo, só quem esta nela sabe o motivo, rimos muito. Sentirei falta destes momentos.